Por que a gravidez de gêmeos é diferente?

A gestação de gêmeos tem exigências próprias e exames específicos. Saiba um pouco mais sobre o assunto

Por Andrezza Duarte
Atualizado em 28 out 2016, 05h38 - Publicado em 24 nov 2011, 22h00

Reportagem: Lúcia Barros / Colaboradora: Andrezza Duarte - Edição: MdeMulher (/)

Confira quais são as principais diferenças entre gestão única e a de gêmeos
Foto: Getty Image

Além da emoção e da expectativa em dose dupla, a gestação de gêmeos tem exigências próprias, que precisam ser respeitadas para garantir o bem-estar da mãe e a segurança dos bebês. Segundo o obstetra e ginecologista Nilson Roberto de Melo, o risco materno na gestação única é de 25%; e na de gêmeos, 80%.

Um acompanhamento médico próximo é essencial na gravidez de gêmeos, com especial atenção aos exames de ultrassom e hemogramas. O primeiro ultrassom deve acontecer ainda na oitava semana e revela se os gêmeos são monozigóticos (idênticos) ou dizigóticos (diferentes).

Como a mãe fica mais sujeita a anemia, hipertensão e diabetes gestacional recomendam-se exames frequentes. Durante a gravidez, a atividade física também deve ser reduzida. É recomendável diminuir, inclusive, o esforço gasto nas tarefas domésticas e o nível de estresse. O ideal é fazer pausas de repouso pela manhã e à tarde.

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Reforço na equipe de parto

Além de obstetra, anestesista e enfermeiras que normalmente acompanham qualquer nascimento, no parto de gêmeos há necessidade de um pediatra e de uma enfermeira obstétrica para cada bebê, pois, dependendo da idade gestacional e do grau de maturidade, esses recém-nascidos requerem cuidados especiais.

Nem sempre é possível dar à luz naturalmente a gêmeos. Por isso, prepare-se para ser mais tolerante com a possibilidade de passar por uma cesariana. O importante é que haja uma boa comunicação entre a mãe e o médico. Ele avaliará a posição de cada bebê e saberá qual a melhor opção.