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Danuza Leão: “Eu não conheço mãe que não queira ter os filhos só para ela”

Colunista comenta a “difícil” relação entre sogras e noras

Por Danuza Leão (colunista)
Atualizado em 22 out 2016, 20h38 - Publicado em 1 jul 2015, 09h54

Muito já se falou sobre as relações entre sogras e noras, que continuam, aliás, tão difíceis quanto sempre foram. Como uma mãe pode ser feliz se alguém arrancou de sua vida a pessoa que ela mais ama? E às vezes, em momentos de puro delírio, esse alguém pensa até que seu filho gosta mais dela do que de você? Ah, são amores diferentes? Pois, na cabeça de uma mãe, amor é amor e pronto. Afinal, a quem ele corre agora para dizer que fechou um negócio maravilhoso? Ou que vai trocar de carro? Que está com febre? Com quem ele planeja viagens? Com quem tem filhos? É com você ou com ela? Vai dizer que não dói? Dói, sim, e muito.

Há quem diga que é falta de maturidade, muito espírito de competição, mais uma porção de bobagens, mas eu não conheço mãe que não queira ter os filhos só para ela – e, se alguma diz que eles foram criados para o mundo, saiba que se trata de uma mentirosa, falsa ou anormal.

Os filhos têm que ser só nossos, é evidente. Seja sincera: dá para suportar seu filho se apaixonar por aquela gata e chamá-la de “meu amor” na sua frente, sem cerimônia? Claro que não. Mas a vida não é o que se quer e, já que é preciso aceitar a realidade, aqui vão alguns mandamentos para as mães não deixarem que essas relações acabem em chacina.

1. Esteja sempre à disposição.

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2. Tome conta das crianças quando for preciso, em fins de semana ou férias, para que eles possam curtir sozinhos uma nova lua de mel.

3. Jamais chegue para uma visita sem avisar e nunca aceite o convite para passar o feriado na casa de praia – até porque nem sempre é sincero.

4. Não telefone. Nos aniversários, no Natal e em outras datas, use o e-mail. E, se quebrar a perna ou tiver um infarto, peça ao porteiro ou a alguma vizinha que providencie uma ambulância. Não incomode, jamais, a não ser que esteja correndo sério risco de vida.

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5. De vez em quando, abra aquela gaveta e dê um anelzinho ou uma pulseirinha – nada muito importante – para ela, a nora, só para disfarçar o que verdadeiramente sente.

6. Nunca dê palpite. Não pergunte, não se meta, não diga que cor de parede prefere, nem ouse uma só palavra sobre a educação das crianças. Seja neutra, aliás, seja NA-DA. Só assim sua existência será aceita (para não dizer tolerada).

Sempre pensando na paz fami­liar, o conselho para a querida no­ra é simples: quando estiverem to­dos reunidos, o que deve acontecer raramente, o casal precisa se sentar bem longe um do outro e nunca trocar uma só palavra. Dizer que estão infelizes não pode e, felizes, menos ainda. Contar como se divertiram na véspera, que estão pretendendo trocar de apartamento, de carro ou de sofá, nem pensar. Gestos de carinho… bem, disso nem é preciso falar. E a suprema gentileza: que ela, a nora, nem olhe na direção dele. A única coisa que pode apaziguar o coração de uma mãe é pensar que a lua de mel já acabou.

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E, agora, o conselho mais importante às mães: não conte a ninguém, jamais, sobre seus sentimentos em relação às suas noras, nem o quanto elas são responsáveis por seu sofrimento. Vão dizer que você é louca – com razão. Porque, quando se trata dos filhos, as mães são todas loucas. 

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