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Como deve ser a alimentação do seu bebê

Você sabia que o ideal é que o bebê - a partir de 1 ano - faça pelo menos cinco refeições diárias, em horários fixos, com intervalo de três ou quatro horas entre elas

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 22 out 2016, 18h22 - Publicado em 16 Maio 2011, 22h00

“Biscoitos, doces, refrigerantes e sucos adoçados tomam o lugar de alimentos mais nutritivos e estimulam um apetite maior pelos doces”, Lara Natacci, nutricionista
Foto: Getty Images

O bebê que antes aceitava verduras, frutas e legumes de todos os tipos sem esboçar uma única caretinha começa agora a mostrar que também tem suas preferências, come menos e é mais seletivo. Além disso, tenta imitar os adultos da casa nos outros hábitos: quer se sentar como gente grande e usar os talheres sozinho, ainda que, às vezes, ele erre o caminho da boca e desperdice um bocado de comida no chão.

Menos apetite

Trabalheira à parte, o fato é que todas essas mudanças devem ser comemoradas, pois indicam que o pequeno está amadurecendo de acordo com o esperado para a idade. “A transformação mais importante, a partir de 1 ano, envolve o apetite. Do primeiro para o segundo ano, a criança não cresce nem metade do que cresceu nos primeiros 12 meses. Então, é natural que coma menos do que quando ainda era bebezinho”, afirma o médico Ary Lopes Cardoso, de São Paulo.

Capriche na qualidade

O desafio para os pais é garantir que, mesmo comendo menos, o pequeno continue recebendo todos os nutrientes essenciais ao desenvolvimento dele. Por isso, é importante resistir à tentação de oferecer guloseimas, a não ser em ocasiões muito especiais. “As crianças dessa idade, de modo geral, podem comer de tudo. Mas o que vemos, na prática, é que a inserção diária de biscoitos, doces, refrigerantes e sucos adoçados faz com que esses alimentos pobres tomem o lugar de opções mais nutritivas. Para piorar, o consumo dessas guloseimas estimula o desenvolvimento de um apetite maior pelos doces, criando um mau hábito que pode persistir na vida adulta”, alerta a nutricionista Lara Natacci, de São Paulo.

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Nessa fase, o ideal é que o bebê faça pelo menos cinco refeições diárias, em horários fixos, com intervalo de três ou quatro horas entre elas: café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar. Crianças que ainda têm o hábito de tomar leite – materno ou industrializado – devem recebê-lo, preferencialmente de manhã e à noite, cerca de uma hora antes de dormir. Acostume seu filho a beber apenas água para saciar a sede entre as refeições.

Sempre que possível, sente a criança no cadeirão e acomode-a à mesa com a família na hora das refeições. Assim, ela aprenderá, pela observação, como se comportar nessas ocasiões. Em vez de sopa ou papinha, o pequeno já pode (e deve) receber os alimentos que compõem a refeição da casa – só que bem picadinhos, para evitar engasgos, e separados uns dos outros, para estimulá-lo a identificar e a reconhecer os diferentes sabores. É o momento também de incentivá-lo a pegar os talheres sozinho e levar a comida à boca, o que representa um ganho importante de autonomia. O cuidado é providenciar talheres com cabos largos, fáceis de ser empunhados pelo bebê, além de adotar pratos e copos de plástico, para evitar acidentes.

Boca fechada

Outra missão dos pais é criar uma atmosfera agradável nesses momentos: desligue a TV e evite discussões, inclusive com a criança, caso ela se recuse a comer. “Se o bebê fecha a boca, não insista nem ofereça nenhuma guloseima no intervalo até a próxima refeição. Quando estiver realmente com fome, pode ter certeza de que ele aceitará de bom grado a fruta ou qualquer outra opção saudável que seja oferecida”, ensina Cardoso. Já se a recusa se relaciona a um alimento específico, a saída pode ser uma mudança na forma de prepará-lo – em vez de cenoura ralada, por exemplo, ofereça-a em purê. Caso a rejeição persista, mantenha o item no cardápio da família, continue oferecendo-o, mas não force. “As preferências do pequeno devem ser respeitadas. Além disso, é fácil fazer substituições nutritivas sem recorrer a alimentos industrializados. Esse é o momento de ensinar bons hábitos, que a criança levará por toda a vida”, lembra o nutrólogo. Por isso, vale a pena investir na variedade e montar pratos visualmente atraentes. “Basta combinar alimentos de cores diferentes, com texturas e formas variadas, fazendo uma composição bonita antes de servir”, ensina Lara.

Receita de bons hábitos

1. Só colocar as refeições à mesa quando o ambiente estiver calmo, com a TV desligada.

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2. Reservar um período de descanso antes da refeição ou do lanche. Quando está cansada ou agitada, a criança perde o interesse pela comida.

3. Sentar o bebê no cadeirão para que ele se concentre na refeição.

4. Dar a comida não muito quente, umedecer os alimentos crus, deixar os vegetais pouco cozidos e fazer arranjos visualmente agradáveis no prato facilita a aceitação.

5. É melhor servir pequenas porções, deixando claro que o bebê poderá repetir, se quiser.

6. Evitar o consumo de leite e suco de frutas nos intervalos das refeições, oferecendo apenas água para saciar a sede, preserva o apetite.

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