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A polêmica da proibição de crianças em casamentos

Muitos casais têm optado por eventos exclusivos para maiores de 18 anos. Especialista e mães discutem prática polêmica

Por Ana Carolina Castro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 10 Maio 2017, 13h22 - Publicado em 10 Maio 2017, 10h15

Uma prática tem se popularizado entre os noivos e causado grande polêmica nos grupos de discussão de noivas nas redes sociais: a “proibição” de crianças em casamentos. De maneira sutil – ou explícita – muitos casais têm alertado os convidados para não levarem seus filhos pequenos à festa.

“O casamento é uma festa planejada para adultos, desde a cerimônia, festa, cardápio e todas as outras atrações. Independentemente da idade, a criança tem um horário diferente para dormir, precisa de um cardápio diferenciado, opções de recreação e um lugar para ela descansar quando estiver com sono. Por conta da idade, nem toda criança consegue acompanhar a dinâmica da festa”, defende a assessora de casamentos Ana Paula Tabet.

A prática é quase uma unanimidade entre os organizadores de eventos, com o argumento de não só reduzir o número de convidados, mas também de dar aos pais uma noite para se divertir sem os pequenos. Mas o convite restrito aos adultos têm gerado muita polêmica. Ofendidos por terem seus filhos excluídos da celebração, muitos se recusam a comparecer no casamento.

Sejam quais forem os motivos elencados pelos noivos,a proibição sempre gera desconforto nos convidados. “Quando recebi a ligação do RSVP do casamento da minha prima fui informada de forma bem delicada que era aconselhado que meus filhos, de 3 e 9 anos, ficassem em casa, pois o evento seria apenas para adultos. Somos uma família e meus filhos vão para onde eu vou. Não vou privá-los da minha companhia para curtir uma festa. Acabei não indo. Criança não é um incômodo, é uma pessoa“, conta a professora Daniela Oliveira. A assessora contábil Laura Rodrigues recebeu a mesma orientação quando foi convidada para o casamento de uma amiga do trabalho. “Entendo que os noivos querem um evento perfeito e nem todos os pais dão aos filhos a atenção necessária em uma festa. Mas criança corre mesmo, fala alto. Isso não tem a ver com falta de educação, é natural da idade e é responsabilidade dos pais cuidar de suas crianças. Não me senti ofendida por não convidarem minha filha de 4 anos para a festa, mas também não fui ao casamento“, conta.

Como a questão é delicada, cabe aos noivos sensibilidade. “Existe o serviço de RSVP, que é muito eficiente para qualquer festa”, aconselha a especialista.

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Bem-vindos

É possível lançar mão de alguns serviços child-friendly para os baixinhos, como local de descanso e ainda algumas opções específicas de comida. A ideia é que as crianças participem da festa com tranquilidade. 

Em todos os casos, a estrutura ainda deve contar com a opção de fraldário e espaço de amamentação. Como prevê a lei federal de direito à lactação em locais públicos, a mãe não pode nem deve ser privada de alimentar seu bebê. Além disso, o bom senso indica que isso deve ser feito em um ambiente confortável e com privacidade.

Cada vez mais comuns, os serviços de recreação infantil em casamentos também são boas alternativas para quem tem crianças na lista de convidados. “Estes serviços resolvem 50%  da questão da distração da criança”, afirma Paula.

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