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12 maiores erros na alimentação infantil

Tire todas as suas dúvidas sobre como deve ser a alimentação do seu bebê

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 22 out 2016, 18h01 - Publicado em 11 mar 2012, 22h00

A alimentação complementar começa a ser introduzida na dieta da criança quando ela completa 6 meses
Foto: Getty Images

Às vezes, a sabedoria popular não é tão sábia assim. Muitos palpites nos cuidados do bebê servem só para perpetuar condutas erradas. Veja as mais comuns

Recém-nascidos

1. Nos primeiros dias, o bebê chora porque tem fome.

A criança mama pouquíssimo nas duas primeiras semanas, seu apetite é pequeno. “O choro é uma manifestação natural do recém-nascido e não tem nada a ver com a quantidade de leite que ele ingere”, ensina o pediatra Fábio Ancona Lopez.

2. Meu filho deve mamar a cada duas horas.

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Nos primeiros meses, não estipule horários rígidos. Nesse fase, dizem os médicos, quem escolhe quando e quanto mamar é o bebê.

3. Chás e água complementam a dieta do recém-nascido.

O leite materno supre absolutamente todas as necessidades do bebê até os 6 meses. Água, chazinhos e afins não ajudam em nada, podem causar diarreia e tirar o apetite.

4. A criança deve mamar cinco minutos em um peito e depois no outro.

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O ideal é que o bebê esvazie a mama em que começou sua refeição. Só depois passe para a outra. “O leite final da mamada é o mais nutritivo, contém mais gordura e deve ser consumido”, aconselha Lopez.

5. Tempo de mamada = volume de leite adquirido.

Essa equação é falsa. Cada criança chupa o peito da mãe em uma velocidade diferente. Além disso, a quantidade de leite produzida pela mulher varia de caso para caso.

6. Quando o bebê tem cólica, a mãe está com pouco leite.

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Isso diziam nossas avós. Hoje sabe-se que é uma grande bobagem. Entre o primeiro e o terceiro mês, é comum que o bebê sinta dores abdominais, o que não está relacionado com a falta de leite.

7. O nenê prefere mamadeira porque a sucção é mais fácil.

Na verdade, o que acontece é o contrário. A criança nasce com habilidade para sugar o peito e precisa se adaptar para aprender a tomar mamadeira. Quando isso ocorre, ela pode desacostumar a mamar no peito.

A partir dos 6 meses

8. Algumas frutas fazem mal para o bebê.

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Não existe fruta certa para dar à criança. Quanto mais variada ela for, melhor. Não precisa correr atrás de fruta fora de época e pagar uma fortuna: a melhor é a disponível na sua região e na estação certa.

9. Sopinhas devem ser batidas no liquidificador.

As primeiras refeições salgadas precisam ter consistência pastosa, mas as papinhas nunca devem ser batidas no liquidificador. “Isso liquefaz a comida, destrói as fibras e o bebê não aprende a mastigar”, explica o nutricionista infantil Ari Lopes Cardoso. Ele ensina como deixar a comida de seu filho no ponto: “Passe a sopa por uma peneira e controle a densidade com o caldo”.

10. Comida de criança deve ter pouco tempero.

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Quem disse que papinha não tem que ter gosto? “Faça comida gostosa e variada para seu filho”, recomenda Cardoso. “Para ter apetite, ele precisa gostar do que ingere. Tempere a comida com azeite, alho, cebola, salsinha, cebolinha e pouco sal. A partir de 1 ano, ele já pode ter a mesma alimentação que o restante da família”, ensina o nutricionista.

11. Se meu filho faz careta, é porque não gosta da comida.

“O bebê só aprende a gostar de alguns alimentos depois de comê-los repetidas vezes”, diz a nutricionista infantil Claudia Juzwiak. Só com o tempo ele desenvolve o paladar. É natural que seu filho estranhe o gosto de alguns legumes e hortaliças nas primeiras vezes. Seja persistente e não se comova com cara feia. Mas tenha bom senso: se perceber que não tem jeito, não o force a comer.

12. Devo fazer meu filho comer mesmo se ele não tem fome.

Muitas mães ficam assustadas quando, por volta de 1 ano, o bebê começa a perder o apetite. O nutricionista Ari Lopes Cardoso afirma que esse comportamento é normal nessa faixa etária e está relacionado ao quadro evolutivo. “Se no primeiro ano o bebê ganha cerca de 8 quilos, no ano seguinte vai ganhar apenas 3.” Ou seja, fique tranquila mamãe: seu filho sabe direitinho a quantidade de alimento de que precisa.
 

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