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Símbolo feminista em braço de atriz iraniana vira polêmica no país

"Mantenham a calma e SIM eu sou feminista", respondeu Taraneh Alidoosti, considerada uma das maiores estrelas do Irã.

Por Clara Novais
Atualizado em 27 out 2016, 21h49 - Publicado em 3 jun 2016, 19h19

Não foi o fato do filme “The Salesman”, do diretor iraniano Asghar Farhadi, ter levado dois prêmios no Festival de Cannes que teve enorme repercursão em seu país de origem após o evento, mas sim uma suposta tatuagem da atriz que protagoniza o longa, Taraneh Alidoosti.

Durante uma coletiva de imprensa em celebração ao retorno do elenco a cidade de Tehran na segunda-feira (30), a artista, considerada uma das mais populares do Irã, se movimentou para pegar o microfone e acabou revelando em seu antebraço esquerdo a imagem de um símbolo feminista. O momento foi registrado em foto e acabou gerando a maior polêmica no país, relatou o New York Times. 

Pixabay/
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Taraneh tem 32 anos, foi eleita “melhor atriz da década” por duas revistas nacionais especializadas em cinema e é conhecida como “a Natalie Portman do Irã”. Apesar de ser casada e ter uma filha, as principais criticas diziam que o símbolo feito em sua pele significa que ela odeia os homens, é contra a família e apoia o direito ao aborto.

Alguns admiradores da atriz chegaram a dizer que Taraneh provavelmente não conhecia o significado por trás daquele desenho. Outros questionaram se o simbolo estava realmente tatuado ou se teria sido desenhado com canetinha. A primeira resposta veio rápido. “Mantenham a calma e SIM eu sou feminista”, declarou a iraniana em inglês em sua conta no Twitter na terça-feira (31). Já em relação à tatuagem ser fixa, ela preferiu não comentar se era de verdade, alegando se tratar de um assunto pessoal.
 

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Ela ainda anexou no tweet um post da sua conta no Instagram, feito em 25 de maio de 2015, em que aparece vestida de preto com a frase “Feminista: uma pessoa que acredita na igualdade social, política e econômica entre os sexos” escrita inglês sobre a foto. Na legenda, um texto escrito em persa explicava o significado de feminismo com a seguinte frase como introdução “Para opor-se à palavra feminismo, é importante saber o significado exato da mesma.” Ou seja, não foi a primeira vez em que Taraneh Alidoosti demonstrou apoio ao movimento.

Se o movimento feminista ainda é visto com maus olhos por algumas pessoas no Brasil, no Irã ele é praticamente inexistente. Como destaca o New York Times, o país tem diversas leis que tratam os gêneros de forma desigual. Apesar de algumas mulheres que vivem nas grandes cidades dizem apoiar a igualdade de direitos entre homens e mulheres, elas evitam o termo “feminismo” por ele ser considerado pejorativo. 

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