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“Senti ele me encoxar e ficar excitado”, diz grávida sobre médico

O caso aconteceu com jovem no último mês de gestação em posto de saúde de Mogi Guaçu (SP)

Por Da Redação
17 abr 2017, 16h02

Uma paciente denunciou o ginecologista que a atendia em um posto de saúde de Mogi Guaçu (SP) por toques sexualmente abusivos durante consultas do seu pré-natal. Segundo ela, o médico Mário Augusto Fuzetti Bueno aproveitava o momento do exame para apertar sua bunda e tocar seu clitóris.

“Achei estranho porque ele começou a me despir. Depois que estava em pé, ele perguntou se eu tinha dores na coluna. E pediu licença e abaixou minha calça até o joelho e apalpou meu bumbum e disse novamente no meu ouvido que minha pele era firme. Eu ainda estava de costas para ele quando ele abraçou minha barriga e disse que ia me medir com as mãos e começou a me apertar e dizer no meu ouvido que grande sua barriga, e percebi que ele estava excitado e ele começou a descer a mão na minha vagina. Ele percebeu que eu estava assustada e ainda me perguntou: ‘eu te deixei constrangida?’ Eu só esperei ele me dar meus papéis e saí sem reação”contou ao jornal local Gazeta Guacuana a jovem de 27 anos, que está no último mês de gestação.

 

Ela disse que, nas consultas anteriores em que não havia necessidade de exames, o comportamento do médico não foi desrespeitoso. No primeiro exame de ‘toque’, ele estava acompanhado de uma assistente e também agiu corretamente. “Mas senti diferença nesse exame. Ele tocava meu clitóris”, disse a jovem ao jornal.

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No hospital, ouviu que o médico já “estava dando problemas” antes, e foi orientada a denunciar o caso à Ouvidoria do Sistema Único de Saúde (SUS) e a fazer um boletim de ocorrência na Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (DEAM). 

A reportagem da Gazeta procurou a Secretaria de Comunicação Social da Prefeitura para compreender quais os procedimentos deveriam ter sido tomados nessas consultas. “Referente à denúncia de crime sexual, a Administração Municipal esclarece que não se manifestará sobre o assunto sem antes ser comunicada oficialmente pela Polícia Civil do que de fato tenha ocorrido”, declarou a Secretaria da Saúde em nota. O médico, aconselhado pelo advogado, não quis se pronunciar.

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