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Mulher vem sofrendo estupros coletivos há 4 anos desde que o namorado divulgou vídeo íntimo deles

Polícia investiga o último crime, ocorrido na segunda-feira (17), em São Gonçalo (RJ), em que dez homens a violentaram sexualmente. Mãe de três adolescentes, dessa vez, ela conseguiu mudar de cidade e está vivendo na casa de amigos.

Por Redação CLAUDIA
20 out 2016, 14h47

A polícia Civil investiga o caso de uma mulher – que não quis se identificar – vítima de estupro coletivo em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. O drama da mulher de 34 anos, que trabalha como vendedora de roupas e é mãe de três adolescentes, começou há quatro anos, em 2011. Seu namorado da época, sem que ela soubesse, filmou os dois fazendo sexo e mostrou aos homens do bairro a gravação. Pouco tempo depois, ela foi estuprada por traficantes do bairro. Desde então, ela vem sendo vítima de sucessivos estupros coletivos. 

O último caso aconteceu na madrugada de segunda-feira (17), quando mais uma vez foi violentada. Agora, por um grupo de dez homens, entre os quais estavam vários adolescentes. Ela contou ao jornal Extra que estava em bar quando quatro rapazes chegaram na mesa e a obrigaram a entrar no banheiro com eles. Lá, foi forçada a fazer sexo oral em todos eles. 

Depois, a mulher foi arrastada para fora do bar e levada para uma rua escura. Os quatro homens a jogaram em um muro e começaram uma longa sessão de abusos e tortura. Conforme o tempo passava, mais homens chegavam. Ainda, de acordo com o relato da vendedora, os estupradores só pararam de violentá-la quando perceberam que uma viatura da Polícia Militar havia entrado na rua.

Os policiais encontraram a vítima chorando muito e sem roupas. Oito homens conseguiram fugir, mas dois adolescentes, de 15 e 16 anos, abordados pelos policiais ao passarem pelo local, foram reconhecidos pela vítima como agressores. Eles foram levados para a 74ª DP (Alcântara) na mesma viatura da vítima. Os dois foram indiciados por fato análogo ao crime de estupro. A vítima prestou depoimento, fez exames de corpo de delito, no IML de São Gonçalo e foi liberada.

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A Polícia Civil diz que o caso está sob sigilo e que investigações estão sendo feitas para tentar localizar os outros criminosos.

Pesadelo

O drama da vendedora começou em junho de 2011, quando seu namorado na época filmou uma relação sexual deles sem que ela soubesse. O vídeo se espalhou pelo bairro e, em 2012, ela foi estuprada por seis traficantes. Segundo a vendedora, ela se tornou uma espécie de objeto sexual dos traficantes e foi estuprada em diversas outras ocasiões. Mãe de três filhas, ela tem medo de denunciar os estupradores. Na madrugada desta quinta-feira (20), assustada depois do assunto ter se espalhado pelo bairro, a vítima conseguiu sair e se abrigar na casa de amigos em uma outra cidade.

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