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Camila Pitanga e Wagner Moura marcam presença em campanha contra o trabalho escravo

Acredita-se que ainda existam cerca de 200 mil trabalhadores brasileiros que desempenham suas funções em situações análogas à escravidão, de acordo com o Índice de Escravidão Global, realizado por organizações não governamentais ligadas à OIT (Organização Internacional do Trabalho)

Por Débora Stevaux (colaboradora)
Atualizado em 12 abr 2024, 09h07 - Publicado em 30 mar 2016, 18h27

O nosso país foi o último do Hemisfério Ocidental a abolir o trabalho escravo oficialmente, o que só aconteceu no final do século XIX. Mas essa prática ainda se arrasta pelos dias atuais: acredita-se que ainda existam cerca de 200 mil trabalhadores brasileiros que desempenham suas funções em situações análogas à escravidão, de acordo com o Índice de Escravidão Global, realizado por organizações não governamentais ligadas à OIT (Organização Internacional do Trabalho). 

É importante frisar que a definição de regime de escravidão é todo trabalho que coloque o indivíduo numa situação degradante de privação de liberdade, más condições de trabalho, moradia e alimentação. Isso acontece com maior frequência em regiões rurais distantes dos grandes centros urbanizados. Nestes lugares, além do ínfimo acesso ao transporte, para que não existam possíveis “rotas de fuga”, raramente há instituições como escolas e hospitais por perto. Geralmente, essas pessoas são coagidas por seus patrões à continuarem exercendo suas funções sob acusações de dívidas com os donos de terras. 

 

Uma foto publicada por Jorge e Mateus (@jorgeemateus_) em Fev 27, 2016 às 10:03 PST

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Porém, é ultrapassado dizer que esses incidentes são exclusivos das áreas mais afastadas das grandes capitais. O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) denunciou, em setembro de 2013, a existência de trabalhadores em situações análogas ao escravismo responsáveis por ampliar o Aeroporto Internacional de Guarulhos, aqui em São Paulo. 

É na contramão de situações como esta que atua a ação Somos Livres foi criada pela Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo e pelo Ministério Público do Trabalho. Trata-se de uma campanha nacional de prevenção, informação e conscientização sobre a problemática da escravidão contemporânea. O projeto busca discutir a gravidade da existência deste tipo de exploração no Brasil, pela divulgação da hashtag #SomosLivres e apoio de alguns famosos engajados com a causa da exploração da mão de obra escrava, como os atores Camila Pitanga, Wagner Moura; a dupla sertaneja Jorge & Mateus e o criador do site educacional “Manual do Mundo“, Iberê Thenório. 

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A campanha também brada contra as modificações propostas em projetos legislativos que ainda tramitam no Congresso Nacional. Caso sejam aprovadas, essas mudanças serão capazes de flexibilizar o que se tem por definição de trabalho escravo no território brasileiro, facilitando, assim, a ocorrência e continuidade desse tipo de exploração. A ONG Repórter Brasil tem realizado um papel fundamental de denúncia e exposição pública de situações que ferem os direitos trabalhistas e o meio ambiente, de forma a mobilizar lideranças políticas e econômicas para garantir os direitos humanos da população brasileira.  

Assista ao vídeo com a mensagem de Wagner Moura: 

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Leia também: Wagner Moura participa de campanha contra o trabalho escravo – sim, isso ainda existe.

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