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Amal Clooney sobre EI: Não permitam que se torne uma nova Ruanda

Ativista dos direitos humanos apela para o julgamento de militantes do grupo em cortes internacionais.

Por Maria Beatriz Melero Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 15 abr 2024, 16h51 - Publicado em 10 mar 2017, 14h16

Amal Clooney, 39 anos, é uma das mais reconhecidas advogadas que luta pelo estabelecimento dos direitos humanos no mundo. Uma das causas que preocupa a libanesa é a questão do genocídio cometido pelo Estado Islâmico (EI), no Oriente Médio.

Em discurso feito durante evento da Organização das Nações Unidas na última quinta-feira (10), Amal fez um apelo aos líderes mundiais para que os crimes cometidos pelo o grupo não passem impunes. Leia um trecho de sua fala:

“Não permitam que o EI se livre da culpa do genocídio. Valas comuns repousam no Iraque, sem proteção. Pessoas estão fugindo… Nenhum militante do grupo enfrentou julgamentos por crimes internacionais em nenhuma parte do mundo. Por que isso não acontece? Seriam porque esses crimes não são sérios o bastante para uma investigação internacional. Não. O EI é o grupo mais brutal do mundo e representa, hoje, o que o Conselho de Segurança chama de uma ameaça sem precedentes. Não permitam que isso se torne uma nova Ruanda, da qual vocês se arrependem por terem feito pouco e tardiamente.”

Leia mais: “Minha filha e eu vimos de perto a maior crise humanitária desde o fim da 2ª Guerra”

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International Human Rights Lawyer Amal Clooney addressed the United Nations, denouncing ISIS and calling for the international community to act against the terrorist group. Video by UNTV.

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Além da questão do EI, Amal também é conhecida por ter se mobilizado em outras causas. Uma delas foi sua luta pela Armênia, em que representou o país no Tribunal Europeu de Direitos Humanos, em um caso que envolve um político turco que insistiu em negar a existência do genocídio de mais de 1,5 milhão de armênios.

Em setembro de 2016, a advogada também se envolveu na defesa da jovem Nadia Murad, de 23 anos, que foi vendida como escrava sexual ao comando do Estado Islâmico. A defesa da garota acontece na Corte Internacional de Justiça da ONU em Haia.

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