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Bruna Lombardi sobre o seu 1º livro: “Pensaram que eu era homem”

A atriz fala dos livros que lançou em agosto - uma coletânea e outro de poesias inéditas - e conta algumas experiências que viveu no mundo editorial

Por Letícia Paiva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
21 ago 2017, 18h22

A atriz, apresentadora e escritora Bruna Lombardi, 65 anos, é muito conhecida por sua beleza única e marcante. No entanto, ela, desde a adolescência, revela seu lado artístico para além das telas: ao todo, já tem dez livros publicados.

Confira algumas das histórias que Lombardi contou à CLAUDIA sobre sua jornada no universo editorial.

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Pensaram que eu era homem

“Antes de o meu primeiro livro, No Ritmo Dessa Festa, ser lançado, entregaram os originais, sem meu nome, a um conselho editorial. Só informaram que a autoria era de uma pessoa desconhecida. As avaliações foram positivas, mas referiam-se ao autor como homem. Mais tarde, questionei o porquê e responderam que minha poesia era masculina. Posso falar como homem e como mulher; foi uma atitude machista. O conselho achou que, se o trabalho era bom, só podia ter partido de um homem. Esse texto sai agora na coletânea Poesia Reunida, juntamente com Gaia e O Perigo do Dragão.”

Aval do ídolo

“Chico Buarque escreveu o prefácio de No Ritmo. Nós não nos conhecíamos. Eu era pouco mais que uma adolescente enlouquecidamente fã dele. Dessas de pedir ao jornaleiro um pôster para colar na parede do quarto. Quando disseram que o Chico escreveria, parecia que eu tinha ganhado o prêmio máximo na loteria.”

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Anonimato e revelação

“Prefiro observar a ser vista, o que parece uma contradição, já que, desde menina, sou muito reconhecida. A intimidade só revelo na poesia. Coloco muito de mim nesse canal, em que há mais permissão. Mas me surpreendo quando pessoas que não conheço me contam coisas delicadas da vida delas. Levo essas confidências para o texto.”

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Dramas na morte

“Em Clímax, falo de grandes personagens com multiplicidade de vozes e humores. Enfoco mulheres que tiraram a própria vida. Algumas conheci pessoalmente. Revisito o último momento da mulher que se atira pela janela. Amigos que leram o original choraram. Não era minha intenção.”

Direção

“Pensei na minha trajetória ao escrever Direção (também em Clímax): ‘Se eu soubesse que cada pecado que cometi/e quando, mesmo doendo, eu dei a outra face, (…) que tudo isso foi a mistura necessária/pra que eu aos poucos me tornasse/a purificação desse estado de coisas/que agora me transforma no que sou’.”

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(Divulgação/Divulgação)

Clímax, Bruna Lombardi, Sextante, R$ 34,90;

Poesia Reunida, Bruna Lombardi, Sextante, R$ 49,90.

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