Assine CLAUDIA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

10 famosas que levantam a voz pelos direitos das mulheres

26 de agosto é o Dia Internacional da Igualdade Feminina e elas se posicionam por igualdade salarial, aborto e outros direitos

Por Camila Bahia Braga Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 28 ago 2017, 10h02 - Publicado em 26 ago 2017, 08h47

Hoje, dia 26 de agosto, é celebrado o Dia Internacional da Igualdade Feminina. A origem da data foi o dia 26 de agosto de 1970, quando milhares de mulheres de diferentes raças e classes sociais fizeram manifestações pelos Estados Unidos.

As mulheres protestavam pelo direito de estudar, pela igualdade salarial, por creches integrais e pela legalização do aborto. O movimento foi intitulado de NOW (agora, em português), manifestando a urgência das demandas das mulheres.

Aparentemente, a palavra não foi muito bem entendida. Quase 50 anos depois, ainda temos que reivindicar direitos básicos, como o pagamento do mesmo salário para homens e mulheres exercendo as mesmas funções.

Celebridades tem usado o espaço na mídia para defender os direitos das mulheres. Selecionamos alguns desses posicionamentos encorajadores:

Nicole Kidman

Nicole Kidman no Festival de Cannes 2017 (Antony Jones/Getty Images)

Durante o Festival de Cannes de 2017, onde o longa-metragem “O Estranho Que Amamos” (Sofia Coppola) concorreu à Palma de Ouro de Melhor Filme, a atriz australiana aproveitou para defender a participação das mulheres no cinema:

“Dos filmes dirigidos em 2016, segundo o Women in Filmming, 1,2% foram dirigidos por mulheres. Só 193, das 4 mil séries para a TV, foram dirigidas por mulheres. Estes números dizem tudo. Estas estatísticas falam de algo muito importante hoje. Ainda bem que temos Sofia e a Jane Campion [que dirige a série Top of the Lake, em que Nicole atua e que foi exibida em Cannes]. Como atrizes, a gente tem que apoiar as diretoras mulheres. Tenho esperança que este cenário mude ao longo do tempo. E quando alguém disser que é tão difícil, vamos poder dizer que não é”, celebrou a atriz.

Continua após a publicidade

Leia mais: “Combater a violência contra a mulher é prioridade na minha vida”, declara Nicole Kidman

Charlize Theron

Charlize Theron durante premiação de Mad Max: Estrada da Fúria (Ben A. Pruchnie/Getty Images)

A vencedora do Oscar de Melhor Atriz brilhou quando negociou um salário igual ao do ator Chris Hemsworth, com quem contracenaria no filme A Branca de Neve e o Caçador. Sua personagem Imperadora Furiosa, em Mad Max: Estrada da Fúria, também se transformou em um ícone feminista na cultura pop.

Sobre a igualdade salarial, Theron falou à ELLE: “Eu tenho que dar crédito a eles porque, uma vez que pedi, eles disseram ‘sim’. Eles não se opuseram. E talvez essa seja a mensagem: de que nós precisamos nos posicionar. Esse é um bom momento para trazer isso a um lugar de justiça, e meninas precisam saber que ser feminista é uma coisa boa. Não quer dizer que você odeia os homens. Significa direitos iguais. Se você está fazendo o mesmo trabalho, você deveria ser recompensada e tratada da mesma forma”.

Daniela Mercury

(Ethan Miller/Getty Images)

A musa do axé, que tornou público seu relacionamento com a jornalista Malu Viçosa em 2013, tem sido uma importante defensora da comunidade LGBT e das mulheres. Neste ano, ela se posicionou sobre a situação política do país:

Nós estamos com nossos direitos arriscados. Eu sou a favor das mulheres decidirem se querem abortar ou não. A mulher precisa poder escolher. É pela liberdade de ter poder sobre o próprio corpo. Sem falar nas leis contra a transfobia, homofobia, lesbofobia, todas as fobias relacionadas à sexualidade, e isso é uma coisa urgente porque o Brasil é o país que mais mata pessoas trans no mundo.”

Continua após a publicidade

Leia mais: “O sistema eleitoral brasileiro tem uma estrutura sexista”

Jennifer Lawrence

Jennifer Lawrence em campanha da Dior (Pinterest/Reprodução)

Jennifer Lawrence foi a cara da coleção de outono 2017 da Dior, cuja campanha tinha como mote We should all be feminists (Deveríamos ser todos feministas, em tradução livre). A frase faz menção ao famoso discurso da escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie no TEDx Houston, que originou também o livro-manifesto Sejamos todos feministas, publicado no Brasil pela Companhia das Letras.

Em 2015, J-Law levantou sua voz contra a desigualdade dos salários pagos a atores e atrizes em Hollywood. Em texto escrito para a newsletter Lenny, da também feminista Lena Dunham, ela ousou tocar na ferida, sob o título “Por que ganho menos que meus colegas homens?”:

“Quando o vazamento da Sony aconteceu e eu descobri o quanto menos eu estava sendo paga do que as pessoas que por sorte têm pintos, eu não fiquei brava com a Sony. Eu fiquei com raiva de mim mesma. Eu falhei como uma negociadora porque desisti cedo. Eu não queria parecer ‘difícil’ ou ‘mimada’. E, com base nas estatísticas, não acho que sou a única mulher com esse problema. Será que estamos socialmente condicionadas a nos comportarmos dessa maneira? Poderia ainda ser um hábito persistente tentarmos expressar as nossas opiniões de uma determinada maneira que não ‘ofenda’ ou ‘assuste’ os homens? (…) Até que vi a folha de pagamento na internet e me dei conta de que todos os homens com os quais eu estava trabalhando definitivamente não se preocupavam em não parecer ‘difíceis’ ou ‘mimados’.”

Leia mais: Robin Wright: “Me prometeram um salário igual e descumpriram”

Continua após a publicidade

Viola Davis

(Gregg DeGuire/Getty Images)

Primeira mulher negra a vencer o prêmio de Melhor Atriz para Série de Drama (por How To Get Away With Murder), vencedora de Oscar e Globo de Ouro de Melhor Atriz Coadjuvante (por Um Limite entre Nós) e estrela consagrada do cinema e da TV, Viola Davis luta pelo espaço das mulheres negras.

Em seu discurso no Emmy, a atriz declarou: “A única coisa que separa mulheres negras de qualquer pessoa é a oportunidade. Você não pode ganhar um Emmy por papeis que não existem. Então esse [prêmio] vai para todos os escritores, para as pessoas incríveis que redefiniram o que significa ser bonita, ser sexy, ser protagonista, o que significa ser negra.”

Angelina Jolie

(Eamonn M. McCormack/Getty Images)

Angelina Jolie é, além de uma militante humanitária, declaradamente envolvida com o feminismo. Uma de suas causas mais defendidas é a vulnerabilidade das mulheres e crianças em zonas de conflito e em áreas carentes de recursos.

Há uma epidemia global de violência contra as mulheres – tanto dentro das zonas de conflito, quanto em sociedades pacificadas, mas isso ainda é tratado como um crime pequeno, de menor prioridade. Mulheres e meninas estão arcando com o ônus de extremistas que se deleitam em tratá-las de forma bárbara. Precisamos de políticas de segurança de longo prazo que sejam projetadas por mulheres, focadas nas mulheres e executadas por mulheres”, defendeu ela, em discurso na African Union Summit, encontro bianual para discutir questões enfrentadas pelo continente.

Adele

(Frazer Harrison/Getty Images)

A cantora britânica já contou ter vivenciado manifestações machistas como mansplaining – quando os homens presentes acreditam que só eles sabem sobre o assunto que está sendo discutido. Na ocasião do lançamento do seu álbum “25”, ela declarou:  “Eu sou feminista. Acredito que todo mundo deveria ser tratado da mesma maneira, incluindo raça e sexualidade”.

Continua após a publicidade

Pitty

(Victor Moriyama/Getty Images)

A artista baiana tem um histórico de posicionamentos feministas públicos, na TV, em palcos e nas redes sociais. Entre os temas abordados por ela estão a pressão estética sofrida pelas mulheres, a necessidade de acabar com a ideia de competição feminina e o erro em achar que uma mulher só pode ser sexy ou intelectual, inteligente ou bonita.

Em entrevista à revista Rolling Stone, ela lembrou: “O feminismo não é só bom para as mulheres, para os homens também, para a sociedade, pois se trata de igualdade, não de supremacia. O machismo oprime os homens também. Acho que no dia que eles perceberem isso, vai ser uma grande revolução.”

Leia mais: A importância da representatividade na luta contra o racismo

Shonda Rhimes

(Marla Aufmuth/Getty Images)

A poderosa produtora, cineasta e roteirista fala sobre seus posicionamentos feministas na imprensa frequentemente. Sua empresa produtora, a ShondaLand, criada em 2005, é a responsável por incríveis séries e personagens (como Grey’s Anatomy, Scandal, How To Get Away With Murder) que fazem jus às mulheres. “A beleza de ser uma feminista é que você começa a ser o que quiser, e esse é o ponto”, disse ela, à ELLE, em 2015.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Moda, beleza, autoconhecimento, mais de 11 mil receitas testadas e aprovadas, previsões diárias, semanais e mensais de astrologia!

Receba mensalmente Claudia impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições
digitais e acervos nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.

a partir de R$ 12,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.