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Pesquisa exclusiva: CLAUDIA revela dados da beleza da brasileira

Em pesquisa realizada com mais de 1200 mulheres, a revista CLAUDIA revela o que as mulheres veem no espelho, como cuidam da aparência no dia a dia e lidam com a autoestima

Por Bruna Bittencourt
Atualizado em 27 out 2016, 23h35 - Publicado em 4 abr 2013, 22h00

12% das mulheres acreditam que a genética determina a beleza
Foto: Christian Parente

Mais elogios do parceiro, mais tempo para cuidar de si mesma, conseguir a tão sonhada barriga durinha, uma vida mais saudável. Esses foram alguns dos desejos apontados pelas 1283 mulheres de todo o Brasil, com idade entre 20 e 59 anos, que participaram de uma pesquisa exclusiva de CLAUDIA. O estudo fornece um retrato da autoimagem e da autoestima da brasileira – e de como nos relacionamos com a beleza no dia a dia. Revela um dilema contemporâneo comum: sabemos o que é certo e o que nos faz feliz, mas nem sempre colocamos em prática. Pior: muitas de nós vivem à espera de elogios e reconhecimento dos outros . Ainda gastamos tempo demais batalhando por sucesso na carreira e estabilidade financeira ou assumindo todas as responsabilidades e deixamos um pouco de lado o cuidado nosso de todo dia. “Se não se cuidam, as mulheres não se sentem felizes nem bonitas. Como consequência, precisam recorrer a cirurgias plásticas e anseiam pelo reconhecimento do parceiro. Caso não venha, há frustração. É um ciclo”, analisa a psicóloga Angelita Scárdua, de Vitória. A seguir, os resultados, com comentários e dicas dos experts.

Os cuidados do dia a dia

· 74% afirmam que estar feliz é o principal fator para se sentir bonita

· 32% gastam mais tempo cuidando do cabelo do que do restante do corpo. e 38% gastam mais dinheiro

· 75% acreditam que levar uma vida saudável e ter boa saúde são fatores determinantes para a beleza, mas só 49% mantêm uma alimentação equilibrada e apenas 32% se exercitam.

· 12% acreditam que a genética determina a beleza

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· Hoje há inúmeras técnicas capazes de driblar a hereditariedade, e o estilo de vida se tornou mais importante do que nossos genes. “As exceções são a flacidez da pele e as regiões de pescoço, mãos e pálpebras, que têm uma resposta menor a tratamentos”, explica a médica Samanta Nunes.

· Usar hidratante (71%), tingir os fios (68%) e estar sempre com as unhas feitas (58%) são os três cuidados citados como essenciais. Deles, apenas o hidratante é endossado como prioritário pelos especialistas. Ter uma dieta balanceada, praticar exercícios, aplicar protetor solar e cremes com antioxidantes todo dia são as atitudes mais recomendadas por médicos.

· 65% garantem não estar seguindo nenhum tipo de dieta

· 58% gastam até 30 minutos cuidando da beleza diariamente. “Se contarmos apenas a atenção à pele, está OK”, avalia Samanta. Mas, incluindo a atenção aos fios e os exercícios, é pouco tempo. O ideal seria uma hora e meia dedicada à beleza todo dia.

Hábitos de compra

· 53% gastam entre 50 e 150 reais por mês com produtos de beleza

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· 55% compram produtos de beleza de revendedoras e 47% nas farmácias

· 49% gostam de misturar produtos nacionais e importados no nécessaire

Pesquisa exclusiva: CLAUDIA revela dados da beleza da brasileira

7% fizeram lifting
Foto: Nana Moraes

Cirurgia plástica

· 78% são simpatizantes. Do grupo; 44% ainda não se submeteram a nenhuma operação, mas gostariam de fazer

· 2% apenas estão satisfeitas com a barriga. A abdominoplastia, entretanto, aparece em quarto lugar entre as cirurgias mais realizadas pelas mulheres. “É uma operação demorada, que deixa uma cicatriz grande e tem pós-operatório dolorido. Talvez isso afugente as pacientes”, pondera o cirurgião plástico Alexandre Mendonça Munhoz, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Há ações de prevenção. “Sempre trabalhamos pernas e bumbum ao caminharmos. Já o abdome é um músculo que permanece relaxado o dia todo”, afirma a dermatologista Samanta Nunes, de São Paulo. A sugestão é acostumar-se a contrair a região ao longo do dia para enrijecer a área.

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· 19% já fizeram cirurgia nas pálpebras. No país, houve aumento de 120% nos últimos quatro anos desse tipo de operação, segundo estimativas.

· Entre as mais jovens, de 20 a 29 anos, o implante de silicone aparece como a plástica mais desejada (55%). Já entre as mulheres acima de 50, a porcentagem cai para 10%.

· 55% gastariam entre 3 mil e 5 mil reais em uma cirurgia plástica.

· 62% das que têm até 29 anos reparariam os efeitos da gravidez. Já 50% das que têm mais de 50 fariam cirurgia por causa dos sinais da idade.

· Lipoaspiração na barriga e implante de silicone empataram como as operações mais realizadas, com 28% e 27%, respectivamente. Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), no último ano a lipo ultrapassou o implante de silicone e voltou a ocupar o topo da lista das plásticas mais realizadas no país.

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· 7% fizeram lifting. “É pouco se comparado ao passado”, diz Alexandre. Para ele, isso se deve às técnicas pouco invasivas de combate aos sinais da idade, como laser e toxina botulínica. “Elas optam pela plástica como último recurso”, completa.

Pesquisa exclusiva: CLAUDIA revela dados da beleza da brasileira

42% se dizem satisfeitas
Foto: Rafael Evangelista

Autoimagem e autoestima

· 92% acham que é preciso cuidar da aparência para se sentir bem

· 95% acreditam que hoje há uma pressão maior para cuidar da aparência do que no passado. “É preciso racionalizar esse sentimento. Devemos nos perguntar a quem queremos satisfazer e o porquê dessa busca pelo corpo perfeito“, defende a psicóloga Angelita.

· 42% se dizem satisfeitas com o visual e 52% alegam ter excelente autoestima

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· “Talvez o discurso esteja descolado da realidade. Se a mulher estivesse tão bem consigo mesma, não recorreria tanto a cirurgias plásticas”, ressalta a psicóloga. Segundo a SBCP, o Brasil é o segundo país do mundo que mais faz cirurgias plásticas, atrás dos Estados Unidos.

· Em todas as idades, olhos e rosto, respectivamente com 21% e 15%, estão entre as partes do corpo de que elas mais gostam, seguidas do cabelo, com 14%. Isso mostra que as mulheres valorizam detalhes e características tipicamente femininos. Já o apego pelo cabelo remete a uma marca de nossos tempos: o imediatismo, pois é um de nossos traços mais mutáveis.

· 75% das que têm acima de 40 anos creem que parecem mais jovens. “Prolongamos a vida ativa no trabalho, nos cuidamos mais, começamos novos projetos nessa idade. É uma nova percepção sobre nós mesmas”, acredita Angelita.

· 95% alegam que as mulheres estão preocupadas em parecer mais jovens

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