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Você sabe mesmo como é um clitóris? Versão 3D será usada em aulas na França

Introduzida por uma pesquisadora francesa, estrutura completa do clitóris traz questões da sexualidade feminina à sala de aula.

Por Giovana Feix
Atualizado em 12 abr 2024, 15h06 - Publicado em 16 ago 2016, 10h10

É comum fazer piadas sobre a dificuldade de ~certas pessoas~ em encontrar o clitóris, esse órgão maravilhoso que dá tanto prazer às mulheres. Pois na França, quando começarem as aulas, em setembro, os alunos vão se deparar com uma novidade incrível e que vai ser boa para homens e mulheres: a partir dos esforços da pesquisadora de sociomedicina Odile Fillod, as aulas de educação sexual contam agora com uma completíssima versão 3D (incluindo o que não vemos a olho nu) do clitóris.

A ideia surgiu a partir da constatação do Alto Conselho para a Igualdade Entre Homens e Mulheres, do governo francês, de que as aulas de educação sexual no país estão mergulhadas no machismo – suas diretrizes sugerem, afinal de contas, que os homens procuram a “sexualidade genital” enquanto as mulheres “dão mais importância ao amor”. Em pleno 2016. Sim.

Odile Fillod Odile Fillod

Com a chegada da escultura, a ideia de Odile é desmistificar essas noções – e, mais que isso, conscientizar os alunos de que o equivalente do pênis na mulher não é a vagina, e sim o clitóris. “Mulheres também têm ereções quando estão excitadas – só não é possível vê-las, já que a maior parte do clitóris é interna. Queria mostrar que homens e mulheres não são fundamentalmente diferentes”, ela conta ao jornal britânico The Guardian.

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Com o clitóris 3D, os franceses vão aprender que ele é feito do mesmo tecido que o pênis – e que, além de um ser interno e o outro externo, o que marca a diferença entre eles é que o órgão feminino é maior, com geralmente cerca de 20cm.

“É importante que as mulheres tenham uma imagem mental do que está realmente acontecendo dentro de seus corpos quando são estimuladas”, diz a estudiosa. “Ao entender a função principal do clitóris, uma mulher pode parar de sentir vergonha, ou de pensar que é anormal se a penetração não for o suficiente para ela. Diante dos dados anatômicos, é isso que acontece com a maior parte das mulheres”.

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