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20 fatos científicos sobre o orgasmo

O que você sabe sobre o orgasmo? Pesquisadora conta algumas das descobertas sobre o assunto

Por Saulo Pereira Guimarães (colaborador)
Atualizado em 11 abr 2024, 21h00 - Publicado em 2 mar 2015, 08h13

O orgasmo é como uma foto de um determinado momento da sua vida que você oferece a alguém, afirma a psiquiatra Carmita Abdo. Fundadora e Coordenadora do Programa de Estudos em Sexualidade da USP, ela pesquisa o tema há 40 anos. Em entrevista a EXAME.com, Carmita contou algumas das descobertas que a ciência já fez sobre o orgasmo.

Tempo

Pode (tentar) contar: um orgasmo dura, em média, de 5 a 15 segundos. “A sensação de prazer e conforto é sucedida por relaxamento, bem-estar e necessidade de repouso”, diz Carmita. E não adianta tentar estender: o tempo é esse mesmo. “É isso que faz com que as pessoas procurem repetir a sensação”, diz a psiquiatra.

Quantos?

O número máximo de orgasmos num mesmo dia varia de pessoa para pessoa. Segundo Carmita, alguns se contentam com 1. Já outros conseguem ter até 4 sucessivos. “O segundo caso é mais comum entre jovens”, destaca ela.

Ar

Ficar parcial ou totalmente sem oxigênio na hora do orgasmo pode aumentar a intensidade da sensação física do momento. “Mas é algo muito perigoso”, destaca Carmita. Segundo a psicóloga, um ato sexual mais demorado não resulta necessariamente em um orgasmo maior. “Ele tem hora para acontecer”, afirma ela.

Múltiplos

Você já ouviu falar de… orgasmos múltiplos? A sensação, comum em mulheres, é alvo de discussão. Para alguns, trata-se de um único orgasmo dividido em várias partes. Isso porque, num determinado momento, ele termina. Já Carmita e outros pesquisadores entendem que se trata de uma série de orgasmos sucessivos com intensidade crescente.

Mito?

Ejaculação feminina não é mito. De acordo com Carmita, cerca de 10% mulheres de fato produzem uma lubrificação extrema em algumas ocasiões. Na opinião da psiquiatra, isso acontece quando a mulher está muito excitada. Porém, há cientistas que enxergam o fenômeno como um resquício da diferenciação genital entre homem e mulher, que ocorre durante a gestação. Uma coisa é certa: não é xixi.

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Evitar

Evitar um orgasmo faz mal? Se isso for feito voluntariamente, não. Porém, Carmita explica que tentar e não conseguir atingir a sensação por várias vezes pode gerar ansiedade e acúmulo de tensão.

Falso

Identificar um falso orgasmo na hora em que ele é simulado é praticamente impossível. Isso porque os envolvidos na situação geralmente estão bem excitados. Segundo Carmita, se a parceira não estiver tranquila e relaxada depois do ato sexual, é por que não alcançou o orgasmo. “É uma situação difícil porque envolve um certo constrangimento”, explica ela.

Exercícios

Sim, há mulheres que atingem o orgasmo durante a prática de exercícios físicos. Segundo Carmita, o estímulo de determinadas áreas do corpo justifica o fenômeno. “Se a gente pode ter orgasmos se masturbando, por que o mesmo não poderia acontecer durante outras situações de contato com o corpo?”, explica ela.

Mãozinha

Para a ciência, não existe diferença entre o orgasmo com parceiros e orgasmo alcançado por meio de masturbação. Segundo Carmita, existe até quem considere o segundo método mais prático. Porém, na opinião da especialista, ter um orgasmo acompanhado tende a ser mais gratificante. “A pessoa se sente mais desejada”, ela diz.

Diferentes

Carmita explica que orgasmo e ejaculação são coisas diferentes. Embora normalmente sejam simultâneos, um pode acontecer sem que o outro esteja ocorrendo. “Homens sem próstata, por exemplo, são capazes de ter orgasmo sem ejacular”, ela diz.

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Precoce

Quem sofre de ejaculação precoce pode alcançar o orgasmo. “A diferença é que eles não conseguem controlar a ejaculação”, explica Carmita. Segundo ela, essa é a condição de cerca de um quarto dos homens do mundo.

Ambiente

Uma luz diferente e aquela musiquinha especial podem sim favorecer a ocorrência do orgasmo. “Tudo que favorece a sensibilidade favorece o orgasmo”, diz Carmita. Nas palavras da psiquiatra, “pessoas que gostam de viver perigosamente” tendem a se sentir mais estimuladas em situações mais arriscadas, por exemplo.

Nunca

Um terço das mulheres do Brasil nunca teve um orgasmo. O dado é fruto de um levantamento de Carmita com cerca de 10 mil brasileiros de todo o país realizado nos últimos 15 anos. Entre os homens, o índice é menor: varia entre 3% e 4%. Esse indicador muda em função de fatores como região, educação e idade. “Quem não sabe se teve ou não teve é porque não teve”, informa a psicóloga.

Dificuldade

De acordo com Carmita, problemas de ordem emocional são os principais obstáculos para se alcançar o orgasmo. Nervosismo e falta de atração entre os parceiros são alguns exemplos. “Orgasmo é algo muito espontâneo e a preocupação excessiva dificulta”, ela explica.

Doenças

Não existe uma doença específica que impeça alguém de ter um orgasmo. Segundo Carmita, isso pode ser causado por má formação dos órgãos reprodutores ou doenças como diabetes (que dificulta a ereção e a lubrificação e, consequentemente, o orgasmo) ou depressão (que diminui o interesse sexual).

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Cérebro

Na guerra pelo orgasmo, o cérebro é o grande comandante. É ele que processa os estímulos que geram a excitação. Por isso, situações como uma conversa mais picante pelo telefone podem levar ao orgasmo. “O cérebro fica excitado e manda uma mensagem para os órgãos genitais”, explica Carmita.

Excitação

Além do cérebro, outras partes do corpo são capazes de gerar a chamada excitação, sensação decisiva para alcançar o orgasmo. “Por excelência, a área de excitação é a genital”, afirma Carmita. Porém, ela explica que o estímulo a partes com grande número de receptores nervosos também podem gerar essa sensação – como a boca e o ânus.

Antes

O aumento da pressão arterial e da temperatura do corpo são alguns sinais que antecedem o orgasmo durante a relação sexual. Segundo Carmita, a aceleração de batimentos cardíacos e do ritmo respiratório também são verificáveis nessa situação.

Mulheres

O orgasmo da mulher pode ser gerado pelo estímulo ao clitóris, à vagina ou aos dois pontos. Segundo Carmita, quem alcança o orgasmo via vagina geralmente também o alcança pelo clitóris. Porém, nem todas que se excitam via clitóris se sentem estimuladas pela penetração da vagina. Isso gera um descompasso entre homem e mulher, que é um dos fatores para muitas nunca terem alcançado o orgasmo.

Idade

O envelhecimento em si não é um obstáculo para se alcançar o orgasmo, mas as doenças que ele pode trazer são. De acordo com Carmita, quem leva uma vida saudável tem condições de ter um desempenho sexual de boa qualidade mesmo em idade avançada.

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Matéria publicada em EXAME.com.

 

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